quinta-feira, 22 de julho de 2010

Capítulo - A fuga.

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Gary e Diana estão deitados na cama, a empresária está dormindo enquanto Gary se levanta e fica olhando para fora pensando no que fazer, mas antes que ele possa tomar qualquer atitude, Diana levanta e abraça o assassino.

Diana - Olha, a tempos que eu não me sentia assim, desde que eu fui deixada pelo meu ex marido você me fez me sentir como uma mulher denovo. Muito obrigada mesmo, mas pode deixar que isso não vai sair daqui, e você poderá continuar mantendo a aparencia de que é meu assistente.

Gary abaixa a cabeça e fica quieto e então decide abrir o jogo com sua chefe.

Gary - Diana, eu preciso que você se sente pois preciso te contar uma coisa com extrema urgência.

Diana - O que é?

Gary e Diana se sentam e então Gary começa a explicar a verdade.

Gary - Eu sou um assassino de aluguel, eu fui contratado para matar você pelo seu antigo assistente, porém eu não consigo porque você é muito parecida com a minha noiva que faleceu a 5 anos atras, o problema é que assim que perceberem que eu não voltei para o grupo, eles virão atras de mim e de você.

Diana fica completamente sem reação alguma, e então interroga o assassino.

Diana - Você em algum momento sentiu vontade de me matar mesmo ?

Gary - Não...e eu não sabia o porque até te ver sorrir, eu só estou nesse ramo para procurar o assassino da minha noiva.

Diana - Eu vou te ajudar então, vamos forjar a sua morte!

Gary - Não é simples assim, se eu for dado como morto outros virão atrás de você, e iriamos parar no ponto em que estamos agora.

Diana - Então não há escolha? Você vai ter que me matar?

Gary - Já sei o que fazer, vou falar com uma aliada minha no grupo, ela pode dizer que estamos mortos por intermédio de algum acidente ou algo parecido, afinal, você tem outra filial da empresa em White Ville não é ?

Diana - É... mas eu não quero me manter escondida para sempre, mesmo que seja do seu lado.

Gary - Amanha eu penso melhor no que fazer, vamos dormir.

Diana - Eu quero fazer outra coisa...

Gary e Diana seguem para cama novamente, no dia seguinte Gary chama Tabatha para conversar.

Gary - Tabatha, eu quebrei a regra principal do Círculo, eu contei a Diana que sou um assassino.

Tabatha - Você é louco!!! Você sabe que todos irão atrás de vocês dois agora não é ?

Gary - Eu sei, mas por isso que preciso da sua ajuda, preciso que você diga que viu um acidente de carro nosso, para que não possam ir atrás de mim e de Diana.

Tabatha muda mais uma vez sua expressão, dessa vez para uma mais séria e reclama com Gary:

Tabatha - E o seu plano de vingança? Como fica ??? Tudo que fizemos irá por água abaixo ?

Gary - Não... eu vou deixar o Akira encarregado de tudo e você também, assim que houver alguma notícia eu volto e resolvo tudo.

Tabatha - Eu não concordo com isso, mas é nescessário, só quero que você fique bem.

Gary - E assim que tudo se resolver eu vou te tirar dessa também, pode deixar eu te prometi não prometi ?

Tabatha - É sim... você é a unica pessoa em que eu confio.

Tabatha então segue o caminho para sua casa, e quando abre ela abre a porta e acende a luz, Alex está sentado no sofá a esperando.

Alex - Até que enfim... eu estava cansado de esperar.

Tabatha - Como você entrou aqui?

Alex - Você deveria cuidar mais das suas janelas, não é porque você mora em apartamento que suas janelas deveriam ficar abertas.

Tabatha saca sua arma e interroga o maníaco.

Tabatha - O que diabos você veio fazer aqui maldito ?

Alex - Eu cansei de brincar... eu vim resolver o nosso problema de uma vez por todas, eu vou vingar a morte do meu pai.

Tabatha - Ótimo, isso me poupa o trabalho de ter que te pegar de surpresa, pois eu não posso deixar que pessoas como você continuem vivas!

Tabatha atira, mas Alex desvia do tiro e taca uma faca no braço de Tabatha, ela não se abala e começa a atirar com a outra mão.

Alex - Boa menina, mas isso não é suficiente.

Alex continua a se esconder e rolar pela casa afim de evitar as balas porém uma o acerta na perna.

Tabatha - Assim você para de se movimentar.

Alex ri e desarma a mulher e a enforca contra a parede.

Alex - Sabia que caneleiras de metal são ótimas para proteção, ainda mais para sua arma que é de um calibre baixo.

Alex tira a caneleira enquanto segura Tabatha pelo pescoço e da uma cabeçada nela.

Alex - Sabia que eu sempre tive vontade de lhe ver nua, você é uma delícia incrivel.

Após falar, Alex rasga a camisa de Tabatha e começa a estrupar a jovem, porém ela mantém se normal, e demonstra gostar, para a fúria do louco.

Alex - Vamos! Chore ! Desespere-se ! Eu quero ver medo nesse seu rosto! Eu quero suas lagrimas enquanto você grita por socorro sua vadia!

Tabatha - Ah... Isso! Eu amo pessoas violentas! Continue me xingando vai!!!

Alex volta a sufocar a jovem.

Alex - Já que você não me satisfaz com prazer... eu vou voltar a ter o meu prazer corriqueiro, e vou fazer você sofrer lentamente.

Alex pega sua faca e começa a cortar o braço de Tabatha aos poucos e ela começa a gritar de dor, mas aproveitando o momento de distração do assassino ela aperta o seu penis fazendo com que ele fique incrivelmente furioso.

Alex - SUA VAGABUNDA!

Ele soca a cabeça da vítima contra a parece e começa a pisar e corta os seios de Tabatha, e continua com uma sequencia de golpes de faca por todo o corpo dela e um pouco depois continua com socos e pega um cabo de vassoura e enfia pelo anus da jovem, que começa a cuspir sangue.

Alex - Ahhh, assim é que eu gosto! Agora eu tenho que deixar uma lembrança para alguem.

Alex arranca a cabeça de Tabatha e a coloca em um saco preto e sai.

Algumas horas depois Gary chega em casa e Nina vem lhe chamar.

Nina - Gary, veio um cara muito estranho aqui e deixou essa caixa para você... tá com um cheiro estranho.

Gary - Tudo bem, vou ver o que é obrigado Nina.

Gary entra no quarto e abre a caixa e então se desespera e sai correndo, no meio do caminho ele liga para Diana.

Gary - Diana! Fuja para White Ville o quanto antes!!! Eles vão atrás de nós em breve!!


Continua...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Capítulo 5 - Declarações

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Gary deixa Tabatha perto de sua casa e volta a seu apartamento para dormir, no dia seguinte ele recebe uma ligação de sua chefe quando se dirige ao trabalho.

Diana - Gary, pode vir um pouco mais tarde hoje, vamos tirar a noite para trabalhar, eu tenho que fazer uma viagem a White Ville.

Gary - Tudo bem.

Gary então volta para seu apartamento e ouve barulhos na porta vizinha, ele para na frente de sua casa e acaba ouvindo um pouco da conversa, que é de Nina com Burt.

Nina - Eu não aguento mais! Você fica sujando a casa toda hora pai! E só eu que limpo e só eu que faço tudo aqui!!! E você não da um pingo de ajuda!

Burt - Como eu não te ajudo sua ingrata, eu ainda lhe dou um lugar para morar e comida e você fica jogando as coisas na minha cara!? É isso mesmo?!?!

Nina - Eu não estou jogando nada na sua cara pai, é você que joga as coisas na minha cara, eu só queria que você me tratasse como filha e não como empregada, e que também parasse de beber que nem um gambá.

Burt perde o controle e taca o copo de cerveja em cima de nina, que reage e parte para cima do pai, porém Gary entra no apartamento para separar a briga.

Gary - Vamos parar vocês dois, não tem motivo pra continuar dessa forma! Briga por conta de coisas tão banais!

Burt - Mas G, ela não me dá valor e fica achando que é a rainha do pedaço, e ela só lava a louça e faz comida!

Gary - E você? Vive de pensão por invalidez e não faz nada por sua filha... alguma vez você foi em uma reunião de pais na escola dela?

Burt - Reunião de pais? Ela não me falou nada.

Gary - Falou, o problema é que você dormiu de bebado e esqueceu de tudo..

Burt mantém - se quieto sem qualquer tipo de reação, mesmo um bebado não tinha como reagir a uma bronca dessa, Gary então sai e leva Nina consigo, Burt apenas senta e abre outra cerveja, com um olhar completamente triste.

Nina - Obrigado Gary, eu sai do controle mesmo.

Gary - De nada Nina, eu sei como é esse tipo de coisa, era nescessário te tirar de lá antes que as coisas ficassem piores.

Nina - Mais uma vez, muito obrigado.

Gary apenas deixa a garota em sua casa, e deita na cama para cochilar um pouco.

Gary - Eu vou dar uma cochilada, eu vou poder ir mais tarde pro trabalho, se for ver TV ou usar o notebook, não faça barulho.

Nina - Eu acho que vou dar uma cochilada também.

Enquanto isso, Alex está parado em um canto conversando com Jimmy.

Jimmy - Por quanto tempo você acha que pode segurar isso Alex? Uma hora você vai ter que se decidir sobre o que fazer com Gary e Tabatha.

Alex - Eu gosto de brincar com minhas vítimas, mas também não sou tão louco assim, eu preciso ter um motivo para fazer o que planejo, coisa que ambos não me dão.

Jimmy - Não me interessa, só falei isso porque eu sei que uma hora você vai atacar, e eu não quero estar perto na hora que isso acontecer.

Alex - Que seja, só você sabe dos meus planos, e se um deles tiver ideia do que os espera, eu irei atrás de você

Jimmy - Eu sei, mas não se preocupe que eu não vou falar nada.

Alex - É bom se você quiser viver!

Jimmy apenas se vira e vai embora, e Alex faz o mesmo.

O tempo passa e Gary vai até o trabalho, ao chegar sua chefe o recepciona com a mesma admiração de sempre.

Diana - Boa tarde Gary! Vamos ao trabalho

Gary - E você ainda pergunta?

Os dois sentam no escritório e começam a analizar propostas e vendas, eles estão fazendo um balanço geral da empresa, porém aquela que era dita como "Sargentão" está completamente diferente da fama que fizeram dela, está sorridente e brincalhona, Gary estranha o fato.

Gary - Diana, mesmo que eu esteja acostumado com o fato de que você fique me tratando bem, você está mais sorridente que o normal, aconteceu alguma coisa?

Diana - Ainda não aconteceu, mas vai acontecer... assim que terminarmos de repassar mais essas vendas.

Gary - Então tudo bem.

Gary começa a pensar que a oportunidade de cumprir sua missão chega, porém um flash de sua noiva começa a surgir e ele se levanta rapidamente e Diana nota a reação.

Diana - O que foi Gary ???? Está assustado com alguma coisa, você ficou mais pálido derrepente...

Gary - Impressão sua, eu vou ao banheiro e já volto.

Ao chegar no banheiro, Gary lava o rosto e se olha com apreensão no espelho e pensa.

Gary - O que está acontecendo.. eu não estou sentindo vontade de matar ela... eu não me sinto assim com alguem desde que... não.... não é possivel que...

Gary deduz que adquiriu algum sentimento por sua chefe, mesmo que isso possa parecer impossivel para ele, então ele volta e continua a fazer o serviço.

Algumas horas se passam e os dois terminam o trabalho.

Diana - Ufa, terminamos finalmente!

Gary - Nem fale, minha cabeça está completamente embaralhada de números.

Diana - É, e já são 23 hs eu não planejo voltar para casa agora, mas eu tenho um quarto no último andar desse prédio.

Gary finge que não conhece tal fato.

Gary - Um quarto ? Mas pensei que esse fosse o último andar.

Diana - Tem um andar extra, o único acesso é por essa sala, vamos.

Os dois seguem até o dito quarto, enquanto seguem a mente de Gary começa a ficar completamente perturbada.

Gary - Eu tenho mais de 1000 oportunidades para mata-la aqui mesmo e niguém desconfiar, mas merda! Eu não consigo ter vontade de fazer isso!!! O que está havendo comigo?!?!?!

Diana - O que está te preocupando? Eu nunca vi você com uma aparencia tão séria assim ... Você está recioso de irmos ao meu quarto ?

Gary - Não, não é isso... eu só tenho umas coisas na cabeça as vezes, nada com você.

Diana - Ah sim... então tudo bem - Diz a empresária com um largo sorriso no rosto e ao olhar o sorriso Gary então realiza por que ele não consegue ter vontade de mata-la:

Gary - Ela é igual a minha noiva!!! Por isso que eu não consigo fazer nada contra ela...

Assim que os dois chegam no quarto, Gary comenta.

Gary - Só uma cama de casal ? Eu acho que você já deixou bem claras as suas intenções Diana.

Diana - É, você não seria tão burro para não ter notado... Eu tenho que falar algo para você mas espera só mais um pouco.

Diana pega uma garrafa de chapanhge e os dois vão até a varanda, a lua cheia faz Gary se lembrar cada vez mais de sua noiva, enquanto Gary olha para sua chefe ela começa a expor seus sentimentos.

Diana - Eu senti algo muito diferente quando te vi da primeira vez, e principalmente quando você percebeu a camera...Desde então eu passei a pensar em você diariamente e admirar todo o seu trabalho, e então te admirar como pessoa.

Gary - Isso tudo assim tão rapidamente?

Diana - Eu, assim como você gosto de ir direto ao assunto, e não tem porque enrolarmos mais, como você mesmo disse na entrevista, você não tem ninguém a mais nessa cidade não é?

Gary então entra no jogo, tentando ainda cumprir sua missão.

Gary - Você também me cativou com o seu jeito, mas eu não queria confundir nada e por isso fiquei quieto na minha.

Diana não pensa duas vezes e então beixa o rapaz, e os dois partem para cama...


Continua....

terça-feira, 13 de julho de 2010

Episódio 4 - Revelações

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Mais um dia se passa, e Tabatha está seguindo em direção ao seu novo alvo, um vereador da cidade que fez denúncias sobre outro.

Ao chegar ao gabinete do vereador, Tabatha se senta e começa a conversar com o político:

Tabatha - Pois bem senhor Louis, eu tenho aqui um projeto sobre o aumento da força policial da cidade que foi passado por mim pelo delegado.

Louis - Muito bem, nossa cidade precisa mesmo de aumento policial, porém você sabe que a verba aqui é curta.

Tabatha se inclina perante o vereador, mostrando o seu largo decote e provocando-o:

Tabatha - Ah, mas um político tão honesto como você não pode deixar a cidade a mercê de criminosos né?

Louis - É sim... você tem toda razão! Bem.. acho que o meu gabinete é muito perigoso para ter essa conversa.

Tabatha - Sim eu concordo, eu fiquei sabendo que você foi ameaçado de morte não é ?

Louis - Boato da mídia, está tudo bem aqui na camara.

Tabatha sai primeiro pelo mesmo local que entrou e espera a dois quarteirões da camara de veradores, lá o político a busca e dois se dirigem a um motel completamente isolado quase nos limites da cidade.

Tabatha - Ah... seu verador danado!

Louis - Tudo pela causa da segurança da cidade.

Tabatha - Ou simplesmente pelo seu prazer não é? Mas não tem problema, vamos lá!

Os dois então entram no motel e começam a transar, Tabatha mantém seu sorriso incessante, e o verador se anima cada vez mais com isso, Tabatha então coloca as pernas no rosto do senador e começa a sufoca-lo.

Louis - Eu... não .... consigo.... respirar....

Tabatha - Ha ha ha ha , que delicia!

O vereador então para de se debater, e Tabatha sai de cima do corpo do mesmo, o veste e sai, uma vez que a conta do motel já estava paga, ela simplesmente pega o corpo do vereador e finge que ele está abraçado com ela , ela pega o carro do vereador e o leva até uma costeira, e arremessa o carro lá de cima, e faz tudo isso sem tirar o sorriso do rosto.

Coincidentemente, Alex vinha na direção oposta e ve Tabatha no meio da estrada e lhe oferece uma carona.

Alex - Ei, entra ai no carro.

Tabatha entra, já que não consegue mudar a sua expressão, ela não demostra o medo incrível que está de Alex, mas ele já está acostumado com a expressão da assassina, e já acostumado com o medo que todos sentem dele.

Alex - E então... aonde você vai ficar?

Tabatha - Me deixa no centro da cidade, de lá eu posso ir pra casa normalmente.

Alex - Eu não tenho motivos para lhe atacar Tabatha, não ha com o que se preocupar ou temer.

Tabatha - Eu não tenho medo de você Alex.

Alex - Não minta pra mim, eu sei que você sorri o tempo todo, mas na verdade está com medo, que tem nojo de mim e que detesta quase todo mundo, eu sei o que houve com você no passado.

Tabatha - Mesmo que você saiba... não é da sua conta.

Alex - Digamos que eu gosto de saber com quem me envolvo, e eu sei que seus pais foram mortos por um sádico como eu, e você matou o cara e pegou essa expressão após ve-lo matando seus pais sem tirar um sorriso do rosto, o Gary não é o unico que tem informante no grupo sabia?

Tabatha - Tá... e dai? Continuo perguntando o que isso lhe interessa.

Alex - Em nada, ja chegamos.

Tabatha desce do carro, e seu sorriso passa a ser bem mais sincero como se fosse um alívio.

Alex - Te vejo por ai.

Enquanto Tabatha chega ao centro da cidade, Sarah está no alto de um terraço com um rifle de precisão mirando para algum lugar esperando seu proximo alvo.

Logo que o seu alvo, um policial corrupto, sai de um restaurante ela dispara sem piedade em direção a cabeça do homem, que tem a mesma quase estourada.

Tabatha está passando e simplesmente olha para cima, sabendo que se tratava da "Leoa" e apenas segue o seu caminho.

Gary está andando pelo edificio da KNS e ve a noticia na televisão na lanchonete do prédio.

Gary - Isso é obra da Sarah. Pensa ele enquanto caminha até sua sala.

Ao chegar ele é surpreendido pela chefe.

Diana - Estava lanchando Allen?

Gary - Fui buscar uns documentos para avaliar e parei para fazer um pequeno lanche.

Diana - Tudo bem, sem problemas eu sai e não te vi aqui e decidi ficar esperando.

Gary - Sim senhora.

Diana - Pare de me chamar de senhora... não sou tão velha assim.

Gary - Então como eu lhe chamo?

Diana - Pode me chamar de Diana mesmo, só não deixe ninguém saber disso.

Gary se mantém em silencio, e começa a fazer seu trabalho, quando chega o fim do expediente ele se despede de sua chefe.

Gary - Senhorita...er.. Diana, eu vou indo, já terminei o meu serviço.

Diana - Sim, amanha iremos ficar até um pouco depois do expediente.

Gary - Sem problema.

Quando Gary desce do prédio e pega sua moto, uma fumaça empregina o lugar, é Alex que está no canto fumando um cigarro.

Gary - Você gosta mesmo de se esconder.

Alex - Eu gosto de ambientes escuros, tal como você antigamente.

Gary - Não enche, o que você veio fazer aqui?

Alex - Só estava passando por aqui e vim fazer uma visitinha, vai ter um show de uma banda a muito boa a algumas quadras daqui, vamos ?

Gary - Não, eu tenho trabalho amanha, e alem do que mais, você não é a melhor compania que se tem.

Alex - Ahhh para com esse drama, eu sou um amor de pessoa, só tenho gosto de curtir a fundo as coisas que faço.

Gary - Como tentar me matar e matar o baterista de nossa banda?

Alex - É, por ai... ele não colaborava direito, e você sabe, eu tenho minha própria maneira de resolver as coisas, você apenas se intrometeu, não tenho nada contra você.

Gary - E quanto o que o seu pai fez com os pais de Tabatha?

Alex - Eu não tenho nada a ver com isso, meu pai sempre foi perturbado mentalmente, ele matou minha mãe e meu irmão, ele tinha sede de sangue, e eu herdei isso dele, a diferença é que ele matava por prazer e eu mato porque é minha profissão.

Gary - Acredite, Tabatha vai saber disso um dia, e quando ela souber, nem você irá escapar dela, pois você não vai saber o que ela planeja.

Alex - Não é apenas a expressão de uma pessoa que denuncia o que ela pensa caro amigo, bem... Está na minha hora, te vejo por ai e a propósito, você está demorando mais com essa missão do que o normal hein ? Todo mundo já pegou a segunda missão e você ainda está na primeira.

Gary - O tempo que eu levo para cumprir minhas missões é problema meu, nunca passei do prazo, portanto vá a merda.

Alex apenas ri e pega sua moto e vai embora, Gary faz o mesmo.

Algumas horas depois de chegar em casa, o telefone toca e é Tabatha.

Gary - Sim Tab.

Tabatha - Gary, você pode me encontrar na beira da praia?

Gary - Sim... estou indo para ai.

Ao chegar, Gary ve a amiga sentada olhando para o mar, e surpreendentemente, sem que ela esteja sorrindo.

Gary - Tabatha??? O que está acontecendo !?!?

Tabatha abraça o amigo e começa a contar o que acontece.

Tabatha - Gary.. eu não aguento mais, eu precisava tirar aquela carcaça! Eu sou muito fraca, eu não tenho capacidade de atacar o Alex!

Gary - Você sabia??

Tabatha - Sim... eu sabia que era o pai do Alex, eu peguei uma carona com ele, e ele conseguiu perceber que eu estava com medo, mesmo comigo sorrindo o tempo todo, ele é um monstro, tal como o pai dele.

Gary - E o que você planeja fazer agora? você sabe que ninguém pode deixar o círculo.

Tabatha - Eu sei, e eu não vou sair... só não sei se vou conseguir matar o Alex, ou arrancar qualquer coisa sobre o seu passado também.

Gary - Você já ajudou bastante, não precisa se preocupar com isso, você é a unica amiga que eu tenho nesse grupo, portanto me mostre aquele belo sorriso de sempre.

Tabatha consegue recuperar sua expressão normal e beija Gary.


Continua....

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Episódio 3 - Estudos

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A segunda-feira chega para Gary, e as 8 da manhã ele chega ao prédio da KNS, e após bater seu cartão ele chega até sua sala, e lá é recebido por sua gélida chefe.

Diana - Bom dia senhor Allen, aqui está o seu primeiro trabalho do dia: Envie esses emails para a Sony, depois entre em contato com a agencia de publicidade para tratar do novos comerciais.

Gary - Sim senhora, considere feito.

Diana sai da sala sem responder, e ao entrar em seu escritório ela fica olhando para Gary através da camera instalada na outra sala, porém Gary percebe a camera e olha para a mesma.

Diana se assusta com o olhar mas se vira e continua a fazer o seu trabalho.


Diana - Ninguém nunca percebeu a camera... isso é muito estranho.

Em outra area da cidade, um casal conversa em plena praça, o homem parece mais preocupado com o visual do que a mulher.

Jimmy - E então Jenet? Como vamos fazer com relação a nós dois?

Jenet - Não tem problema, meu marido só chega em casa depois das 8 da noite, até então temos tempo.

Jimmy - Vamos para sua casa então?

Jenet - Sim claro!

"Mirror" acabara de fisgar mais uma vítima, porém a mulher não era o seu alvo, e sim o marido da mesma, que é um dos mais influentes traficantes de armas de Summer Ville, mirror se esquiva da mulher, dizendo que tem que ir ao banheiro.

Já no banheiro, ele pega seu telefone e liga para o marido da mulher:

Jimmy - Alo, Sr James? Sua mulher está te traindo com um rapaz, eles foram pra casa agora, ao chegar lá, chegue em silencio, que você poderá pegar ambos no flagrante.

O Traficante não questiona a informação do rapaz, pois sabe que a mulher dele o traia fazia algum tempo, assim ele parte para casa.

De volta a KNS, Gary adentra o escritório de sua chefe.

Gary - Com licença senhorita, já terminei os servicos que você me mandou, existe mais alguma coisa que eu tenha que fazer?

Diana fica surpresa com o rápido desempenho do rapaz, e fica meio que sem reação.

Diana - Eu não esperava que você fosse terminar o serviço tão rápido, por favor sente-se

Gary não esboça nenhuma reação e se senta na frente de sua chefe.

Diana - Nunca houve alguem que percebesse aquela camera, e nem ninguém que ficasse tão sério comigo dessa forma, pela primeira vez em anos eu estou me sentindo assustada com uma pessoa.

Gary - Desculpa, o meu jeito é assim mesmo.

Diana - Pois bem, eu também não tenho nada o que fazer o resto do dia, mas não gosto de sair cedo do trabalho, e você?

Gary - Meu horário é até as 18 horas não é ? Então eu tenho que ficar por aqui.

Diana - Por mais que você pareça subimisso, seu olhar me diz que você não está aqui para receber ordens, o que você fez antes para não continuar aonde você estava?

Gary - Eu simplesmente quis sair, precisei tirar um tempo para mim.

Diana se levanta e pega uma garrafa de vinho na geladeira.

Gary - Eu não bebo em serviço.

Diana - Por favor, aceite, considere isso como uma "hora do recreio"

Gary pega o copo relutantemente.

Diana - Eu não tenho ninguém com quem conversar nessa empresa, todos tem medo de mim aqui.

Gary - Eu já ouvi falar sobre isso.

Diana - "Sargentão" é como eles me chamam, não sou nenhum sargento, só quero que minha empresa vá para frente.

Gary - Desculpe perguntar, mas porque você está conversando isso comigo?

Diana - Desculpe, as vezes eu tenho essa crise depressiva, é dificil manter essa mão de ferro com todos.

Gary - Nenhum funcionário aqui serve para conversar?

Diana - Eu brinco um pouco as vezes com o pessoal da faxina, mas é para mostrar que não sou nenhum monstro.

Gary - Já que você está falando assim comigo, eu posso fazer uma pergunta?

Diana - Pode.

Gary - Me disseram que o assistente antes de mim te ofendeu, e você ficou chorando depois de colocar ele para fora, ele conseguiu tocar em alguma coisa do seu passado ?

Diana fica em silencio durante um tempo, nesse meio tempo Gary mesmo pensou que poderia ser demitido, mas não mudou sua expressão.

Diana - Sua coragem é algo impressionante, você não mudou em nada sua expressão, fico realmente adimirada.

Gary - Assim você acaba me deixando sem graça, estou sendo muito elogiado por uma pessoa com a qual todo mundo diz que é uma espécie de carrasco.

Diana - Se você continuar assim , eu não vou ser um carrasco para você.

Enquanto isso, na casa de Janet os dois estão aos berros enquanto transam, a mulher começa a ficar preocupada.

Janet - Ai.. está quase na hora do meu marido chegar,se nos ver é morte na certa.

Assim que ela acaba de falar, James entra chutando a porta.

James - SUA VADIA!!! É assim que você me retribui depois de tudo que eu fiz para você???

Antes que a conversa podesse continuar, Jimmy da um tiro certeiro na cabeça do homem e também acerta a mulher, ao sair da casa Sarah está o esperando.

Sarah - Sabia que é foda ter que aturar essa sua galinhagem?? Por que você não simplesmente vai e mata o cara ao invés de pegar a mulher dele?

Jimmy apenas mantém - se quieto e então se irrita com a mulher, agarrando-a pelo pescoço.

Jimmy - Escuta aqui sua vaca metida a macho, das minhas missões e dos meus métodos cuido eu, eu não me envolvo nas suas missões, se você está aqui você já terminou a sua, portanto amanha a gente sai, eu sei que você também se envolve com outros homens! Então fica na sua !

Sarah pela primeira vez fica assustada com o parceiro e apenas segue com ele.

Continua....

sábado, 10 de julho de 2010

Episódio 2 - Investigações

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Passam-se 2 dias após a entrega de missões no Círculo, e a cena passa para o bairro Bulevard Sun, que apesar do nome, não tem nada de ensolarado.

O bairro é conhecido por ser um dos maiores pontos de trafico de drogas e armas de Summer Town, em uma area que é dominada por rappers negros, boatos dizem que brancos não podem passar da entrada do bairro, mesmo que para comprar drogas, para isso existe um grupo que se mantém na entrada para vender as mesmas.

Alex "The Beast" se aproxima dos limites do bairro, trajando uma camisa com os dizeres "Yes Heavy Metal, NO rap" e logo é surpeendido por um bandido local.

Bandido - Ei, qualé o problema filha da puta??? Perdeu a noção do perigo ?? Como você ousa pisar aqui com uma camisa dessa, e ainda sendo um branquelo de merda???

Alex - Eu só vim comprar um pouquinho de maconha... e aqui era o lugar mais perto - Diz o assassino olhando fixamente para o bandido, o mesmo se assusta com o olhar frio do assassino.

Bandido - Bem, espera aqui que eu vou mandar buscar o seu pedido.

O bandido começa a falar no telefone, porém antes que ele possa terminar de falar, Alex corta a garganta do mesmo e segue andando pelo bairro, durante a caminhada os moradores olham para ele com um olhar de pena, achando que ele vai morrer.

Alex adentra um prédio, onde uma gangue está reunida, logo todos levantam as armas para ele perguntando o que ele faz no lugar, Alex responde debochando.

Alex - Eu vim para pegar um bagulho, mas o atendente da entrada teve um probleminha e teve que ir ao banheiro e nunca mais voltou.

Logo que ele fala isso ele taca uma faca na cabeça de um dos membros e segue atirando em todos os gangsters da sala, e se escondendo nos sofás que estavam no local.

Em questão de minutos, quase todos os gangsters estão caidos no chão, com excessão do que parece ser o chefe do grupo, que apenas está com a perna ferida e sem munição.

Alex - Então você é o Big S, para você eu tenho um presentinho especial.

Alex tira uma faca de cozinha do bolso, a faca aparenta estar bem velha e então aos poucos ele começa a serrar a perna do bandido, enquanto fica cantarolando alguma música, depois de conseguir cortar a perna do bandido ele comenta.

Alex - Poxa.. eu to cansado, essa vida de rapper é dose, vocês malham e meu trabalho fica cada vez mais difícil, também serrar sua perna com uma faca de cozinha e cantando não é facil.

Alex pega seu celular e um cabo usb e vai até o aparelho de som da sala.

Alex - Vamos ver se o som sobreviveu, ainda bem que eu ando sempre com o meu cabo USB para esse tipo de emergência.

O assassino liga o som e conceta o celular, logo em seguida começa a tocar alguma música de heavy metal extremamente brutal.

Alex - Eu tenho que aturar as músicas de vocês seus bandidinhos em qualquer lugar que eu vou, nada me deixa mais feliz do que poder acabar com qualquer um de vocês.

O bandido não consegue esboçar nenhuma reação nem mesmo falar de tanta dor, Alex então decide dar continuidade ao seu sadísmo, cortando a lingua do bandido.

Alex - Pronto, agora você não tem mais que tentar gritar pois não vai ter como falar hahahah.

A sede de sangue do assassino é insasciável, ele pega uma faca com um corte mais afiado e arranca todos os dedos das mãos do bandido, um a um e lentamente, fazendo juz ao seu codnome.

Alex - Ah... nossa, o grande rapper está chorando ? Que cena rara, pena que eu odeio gente chorona.

Após dizer isso, Alex arranca os olhos do bandido para depois finalmente cravar uma faca em seu coração, ele se levanta e pega seu celular e e sai caminhando até o deposíto de bebidas do local.

Alex - Humm, absinto com 70% de alcool, nem vou gastar isso tudo, tem muito whisky aqui.

Alex despeja as bebidas alcoolicas pelos corpos e faz um rastro de alcool até a porta dos fundos, ao sair ele apenas acende um fósforo e sai enquanto a casa pega fogo.


Enquanto isso, Gary está em pé comendo um cachorro quente em uma barraca em frente a um grande prédio no centro da cidade, enquanto ele e o vendedor conversam.

Akira - Esse prédio é enorme, eu poderia me perder ai dentro, não acha não cara?

Gary - Para de tentar disfarçar Akira, quando eu falei em disfarce não quis dizer que você não me conhecesse, não tem problema nisso, e o que você descobriu, acho bom que sejam mais informações utéis.

Akira - Bem, a mulher se chama Diana, ela entra todo dia as 8 e meia e sai as 6 da tarde, as vezes ela nem sai fica no prédio mesmo, parece que ela tem um quarto la dentro, as pessoas aqui comentam que, alem do meu exelente cachorro quente essa mulher é uma carrasca.

Gary - Seu cachorro quente? É, ta bem melhor do que o hamburguer que você fazia no caso passado, mas é só isso?

Akira - Não, os funcionários estão dizendo que ela é completamente chata para admitir alguem, muitos foram lá e sairam de mãos vazias, mas também por que a unica vaga existente no prédio é de assistente dela, e muitos fogem por ela dizer que não existe horário fixo, algo parecido com o que você faz comigo.

Gary - Compreendo, eu estou de bom humor, pode tirar o dia de folga, daqui pra frente eu sei o que fazer.

Akira - Tá, eu vou ficar mais um pouco por conta que eu to vendendo bem aqui.


Akira é um imigrante japones que foi salvo por Gary de ser morto por uma gangue, e que desde então trabalha como informante de Gary, sempre vendendo alguma coisa perto de seus alvos.

Gary - Agora eu vou continuar com o meu plano.

A KNS software é uma empresa respeitada no mercado nacional, devido a mão de ferro de sua proprietária Diana Albert, apenas funcionários altamente qualificados são contratados e muito bem pagos.

Gary adentra no escritório de Diana e apresenta seu curriculo a ela, que se espanta:

Diana - Exelente! Relações exteriores da Microsoft, programação avançada, fluente em portgues, alemão e japones, e pós graduação em segurança, o que faz com que você queira vir a ser meu assistente pessoal?

Gary - Eu preciso de novas experiencias, para crescer cada vez mais, e a NKS pode me promover isso facilmente.

Diana - Saiba que como meu assistente pessoal, você não terá um horário fixo, as vezes poderá ficar dias trabalhando, apesar do salário compensar, você tem certeza de que quer isso ?

Gary - Não tenho familia, e nem amigos muito próximos, e a situação financeira não é facil hoje em dia.

Diana - Simpatizei com você Sr Allen, considere-se contratado, segunda você já começa, passe no setor da tesouraria com os seus documentos e para pegar o crachá

Gary se direciona até o setor indicado e o funcionário já tem as informações sobre ele.

Funcionário - Ah, então você é o novo assistente do "Sargentão"? Boa sorte ai amigo.

Gary - Sargentão?

Funcionário - É mesmo... não é facil trabalhar com a senhorita Albert, ela nunca está de total bom humor, mesmo que ela não grite ela tem um apelo piscológico muito foda de se lidar, é normal ver gente saindo chorando da sala dela.

Gary - E o que houve com o assisstente anterior?

Funcionário - Aquele lá realmente estrapolou, ele chegou atrasado um dia, e mesmo avisando a Sargentão, ela deu uma bronca enorme nele na entrada do prédio, e era hora de almoço, todo mundo viu, ele se sentiu humilhado e chamou ela de piranha mal amada, a sra Albert encheu os olhos de lagrimas e deu um tapão na cara dele, e ela mesma o colocou para fora do prédio, ele saiu dizendo que iria matar ela.

Gary - Entendo.

Gary então pega seus documentos e segue, para casa, no meio do caminho ele encontra Tabatha.

Gary - O que você está fazendo aqui ?

Tabatha - Eu já completei minha missão, to indo pra casa pra ver se eu consigo alguma coisa diferente amanha.

Gary - Tá bem, sobe ai vamos tomar alguma coisa antes disso.

Tabatha - Óbvio.

Os dois param em um barzinho perto dos limites da cidade, onde está tocando uma música ao vivo, um ambente perfeito para se conversar.

Tabatha - Eu descobri algo novo hoje Gary.

Gary - O que?

Tabatha - O carro que atropelou sua noiva havia sido roubado, a meses antes do ocorrido.

Gary - E?

Tabatha - O dono do carro foi encontrado morto, decaptitado, isso te lembra alguma coisa.

Gary - Parece coisa do Alex, mas não pode ser ele, ele só teria 21 anos na época e ele entrou no círculo comigo, eramos colegas de sala e banda.

Tabatha - É mas hoje vocês não se dão muito bem, não é verdade?

Gary - É, ele é louco de mais e quase tentou me matar uma vez, decidi me afastar dele, não creio que tenha sido ele que fez isso, até essa época ele era uma pessoa normal.

Tabatha - Que seja, foi o que eu descobri por enquanto, depois você pode passar essas informações pro Akira para então ver o que mais você pode descobrir.

Gary se mantém quieto enquanto bebe sua cerveja, minutos depois os dois saem, e ele deixa Tabatha na porta de casa.

Tabatha - Obrigado pela carona amigo, nos vemos outro dia.

Gary - Tudo bem.

Gary chega a seu apartamento, e senta e começa a olhar a foto de sua noiva, e mantém -se quieto, quando batem a sua porta, ele a abre e ve Nina, ele suspira e a manda entrar.

Gary - O que foi dessa vez?

Nina - Eu só vim pra jogar conversa fora com você, meu pai está apagado bebado no sofá, e eu não estou com vontade de sair.

Gary - Humm, notei uma evolução agora, mas não pense que vai acontecer algo entre a gente de novo.

Nina - Eu sei... e então, como foi o dia?

Os dois ficam conversando até a madrugada. É quando Nina apaga na cama e ele apenas comenta.

Gary - Bem... pelo menos assim ela fica um pouco quieta.


Continua....

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Episódio I - A cidade de sangue

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Summer Town, uma cidade pequena ao Sul de Los Angeles, lá as leis não existem, porém por ser uma cidade mediana, poucos assaltos ocorrem e a polícia é muito pouco acionada.


Mas como em todo lugar, tráfico de drogas e armas são atividades comuns e é no cais da cidade que essa história começa:

São 22:00, 3 homens esperam um quarto que aparenta estar atrasado:

Homem 1 - Aquele desgraçado até agora não chegou... já tem meia hora que ele deveria estar aqui, chefe... o cara é realmente confiável?

Chefe - Se é eu não sei... mas o cara tem contatos bons e baratos, ele está trazendo um carregamento ótimo de cocaína por um preço extremamente barato, 5 kilos por apenas 100 doláres? Onde se pode achar algo assim.

Homem 2 - É, realmente é incrivelmente barato mas em coisas assim a gente tem que desconfiar do círculo.

Chefe - O círculo? É o grupo de assassinos de aluguel? Duvido que realmente existam, deve ser mais uma daquelas merdas de lendas urbanas.

Então ao longe se avista um farol de uma moto, que estaciona na frente dos 3 homens, o piloto tira o capacete e ajeita os cabelos vermelhos de sangue e segue em direção aos 3 homens para entregar a carga, assim que entrega é repreendido pelo chefe.

Chefe - Olha, se seu negócio não fosse tão bom assim, eu juro que teria ido embora e mandado alguem atras de você, estamos congelando aqui a mais de meia hora.

Entregador - Desculpa, é dificil organizar todo esse carregamento foi meio chato empacotar tudo.

Chefe - Tudo bem, você já me trouxe outros carregamentos, por isso não vou nem conferir Jonh... Tá aqui o seu dinheiro, e toma mais 100 de gorjeta, e pra você ficar de boca fechada.

John - Sim, muito obrigado!

Sendo assim, os 3 homens entram no carro e partem para o centro da cidade, Jonh apenas senta na moto e espera enquanto acende um cigarro, nisso os 3 homens conversam.

Homem 1 - É chefe... parece que a parada é boa mesmo... e parece até que ele deu um bonus a mais pra gente, isso aqui pesa mais de 5 kilos facil!

Homem 2 - Eu vou abrir pra conferir... to muito desconfiado disso tudo.

Assim que o homem abre a bolsa, ele ve um cartão escrito apenas "Com os cumprimentos do Camaleão"

Homem 2 - Camaleão?? Caralho!!!! Para o carro !!! PARA O CARRO!!!

Antes que podessem parar o carro, o entregador apenas olha fixamente para o carro e aperta um botão, fazendo com que a bolsa explodisse.

Ele apenas apaga seu cigarro, coloca o capacete e se dirige até o centro da cidade.

Os suburbios de Summer Town são completamente sombrios, todo e qualquer tipo de criminoso se sentiria com medo de lá devido a atmosfera tensa que paira sobre o lugar.

Embaixo de uma linha ferroviária, o entregador chega com sua moto e para em frente ao o que parece ser seu prédio, ao chegar ele se depara com uma garota deitada na porta, aparentemente bebada, ele resmunga do fato, que parece ser rotineiro.

Entregador - Ah... mais uma vez,toda vez é essa mesma ladainha.

Ele então começa a estapear a garota que acorda e o reconhece.

Garota - Gary... ai, minha cabeça, não da pra você bater um pouco mais devagar não?

Gary - Eu deveria é largar você ai Nina, para que qualquer pessoa viesse a te raptasse ou te estuprasse, não faz parte do contrato de aluguel tomar conta de você.

A garota tenta se levantar mas acaba cambaleando e caindo sentada na porta,Gary suspira e diz:

Gary - O seu pai não te da atenção mesmo não é? Bem, se eu não te ajudar você não vai sair dessa porta tão cedo e eu preciso dormir pra ir pro trabalho amanha.

Gary pega a Nina e a coloca sobre seus ombros, enquanto ele sobe as escadas, eles começam a conversar.

Nina - Meu pai é um poço de arrogancia Gary, ele só sabe ficar bebendo e vendo TV o dia todo, eu faço de tudo pra ele, lavo a louça, faço comida, tiro boas notas na escola e ele só dá atenção pra aquela merda de garrafa!

Gary - É, mas agindo assim você só pode apenas acabar ficando que nem ele, lute por sua vida e não a viva apenas para tentar agradar a outra pessoa, agrade a você mesma.

Nina - Você já me disse isso tantas vezes Gary... e não adianta nada, você vai me deixar na porta de casa e pronto acabou, eu tento, mas a unica pessoa que eu acabo conversando é você.

Gary fica em silencio.. e ao chegar no andar dos dois, ele abre a porta de sua casa com Nina ainda em seus ombros, e a joga em sua cama.

Gary - Eu vou buscar uma toalha e uma camisa para você e vou lhe dar um banho, dessa vez vou te ajudar um pouco mais que o normal.

Nina - Como assim?

Gary - Cala a boca e espera!

Gary vai até seu armário e tira uma toalha e uma camisa e uma bermuda, e então pega Nina novamente por cima de seu ombro e a leva para o banheiro.

Ao contrário de praticamente todas as casas do bairro, a casa de Gary é bem arrumada e limpa, mesmo que seja absurdamente estranho para um homem como ele conseguir tempo para manter a casa arrumada.

Gary joga a menina no chuveiro gelado, e ela obviamente reclama:

Nina - Ai!!! Tá gelada Gary! E tá muito frio lá fora, assim eu vou pegar uma gripe.

Gary - A água nem está tão fria assim, fica calma que eu faço o resto.

Gary começa então a ensaboar a garota e ela mantém-se estática e então parece não cambaelear mais como antes, mas porém ela começa a olhar para Gary de uma forma um pouco diferente, então ela pega a cabeça dele e a coloca perto de sua barriga.

Gary se afasta e a joga novamente embaixo do chuveiro para que ela tenha outro choque.

Nina - Porra, você sabe mesmo dar um gelo em uma mulher!

Gary - Lavar seu cabelo seria bondade de mais, acabou o banho, curou o porre não curou ?

Nina - É eu to me sentindo bem melhor.

O apartamento de Gary faz jus ao prédio, é minusculo, contando apenas com uma cama de casal, um guarda roupa, o banheiro, uma estante com um notebook e uma outra com uma televisão e um DVD, e Nina questiona o calado homem sobre o que ele vai fazer agora.

Nina - Agora você vai me colocar na porta de casa de banho tomado e com uma camisa do Megadeth?

Gary - Não, primeiro porque eu gosto muito dessa camisa, e segundo porque eu ainda não acabei de te ajudar.

Nina - Mas não tem lugar pra eu dormir aqui Gary, nem colchão extra você tem.

Gary - Dorme na cama oras, não ha problema nenhum nisso, você quer comer alguma coisa?

Nina - Não eu to sem fome.

Então Gary simplesmente senta na cama e começa a tirar os sapatos e a camisa, enquanto nina deita na cama.

Gary se levanta, pega uma coberta e um travesseiro extras e coloca na cama e então se deita ao lado de Nina, que começa a acariciar-lo.

Nina - Gary, eu acho que já teria morrido se você não tivesse aqui do meu lado, não entendo como você não tem ninguém.

Gary - Digamos os meus relacionamentos não duram muito

Ao falar isso ele apenas vira de costas para Nina que continua abraçada com ele, a essa altura ele já sabe que as intenções dela mudam completamente.

Gary - Nina, eu sei o que você passa, por isso que eu deixei você dormir aqui essa noite, mas não vai passar disso, eu estou falando isso para o seu bem, acredite.

Nina - Qual o problema? Eu sei que você não é gay, é porque eu só tenho 19 anos? Ou por que eu sou filha do dono do apartamento ? Já falei, meu pai não vai dar a minínima por eu dormir aqui, ele nem vai sentir a minha falta amanha, eu só consigo me aproximar de você.

Nina consegue fazer Gary se virar e então o beija.

A cena muda para uma rua, nela Gary está esperando alguem do outro lado, Gary está diferente, está mais sorridente do que o que de costume, é quando alguem aparece do outro lado indo em direção a ele.

Uma mulher chega com um pacote em mãos, e entrega a Gary, o rosto dela se mantém nas sombras, logo em seguida apenas um barulho é ouvido e a jovem está caida no chão ensanguentada nos braços de Gary.

Ele então acorda gritando em sua cama e suando, quando ele olha para o lado e ve Nina, ele apenas senta na beirada da cama e fica de cabeça baixa, em seguida se levanta e vai até a janela e observa o movimento.

Nina mantém - se desacordada, ele se arruma e sai, mas antes bate na porta da frente, quem abre é um homem, de cabelos grandes e bagunçados, com um um halito que faria qualquer alcoolotra vomitar de nojo.

Gary - Burt, sua filha está dormindo na minha cama, eu a levei para lá porque cheguei muito tarde, deixei um bilhete e um dinheiro, ela irá passar ai mais tarde.

Burt - Opa, valeu G, vai uma cervejinha ai ?

Gary - Não posso, estou saindo para trabalhar, tenho muitos relatórios para entregar, ve se cuida bem dessa garota, por mais que eu goste de vocês dois, eu não tenho que ficar juntando os cacos das suas brigas.

Burt - Tá, tá... eu já sei, pode deixar que eu vou segurar ela melhor.

Gary - Eu sei que não vai adiantar nada falar nada, mas não é a questão de segurar ela, e sim de notar o que você tem em mãos, mas não adianta, daqui a algumas horas você vai esquecer de tudo.

Burt apenas vira o copo de cerveja enquanto Gary desce as escadas.


Gary então chega ao centro da cidade, e estaciona a sua moto na garagem do de um edifício, é nesse edifício que os membros do círculo se reunem, ao entrar no elevador Gary se depara com um "colega de trabalho"

Jimmy - Como foi a noite ontem G?

Gary - Mais uma noite corriqueira Jimmy, apenas mais uma noite corriqueira.

Jimmy - É, essas missões que nos dão estão ficando cada vez mais monótonas, todas envolvendo traficantes e políticos, não posso cansar minha beleza com isso.

Gary - Ah, não Jimmy, não começa... a missão foi simples mas minha volta pra casa foi conturbada, nem me pergunte sobre.

Jimmy, também conhecido como "Mirror" é conhecido pelos membros do círculo pelo seu narcisimo, que consegue ser completamente irritante para todos. Por isso ele dá prioridade para missões que envolvam se envolver com mulheres.

Os dois chegam ao último andar do prédio, e uma mulher se aproxima de Jimmy reclamando com ele.

Sarah - Porra sua bichinha! Você está atrasado de novo! Ficou parando nos espelhos denovo ???

Jimmy - Mas é claro, eu não canso de admirar minha beleza rosácea.

Gary - Bom dia Sarah, eu vou indo, esses papos do Jimmy me deixam com nauseas.

Sarah - Até a sala de reuniões Gary.

Jimmy - Ei.. Você está com muito papo com esse cara Sah! Não gosto disso.

Sarah dá um tapa na cabeça de Jimmy e o pega pela camisa e reclama com ele:

Sarah - Não me venha com essa de ciuminhos! Eu tenho que aturar você saindo todo dia para pegar alguma mulher para você chegar ao seus alvos! E eu só dou bom dia pro Gary e você fica dando ataque? Vai o que ? Tirar onda de machão agora? Vai se fuder!

Sarah, codenome "A Leoa" é conhecida pelo seu temperamento explosivo, e pelo fato de não conter o que fala, usando sempre palavras de baixo escalão.

Gary se senta em um banco e avista uma pessoa vestida de preto lixando uma faca, o olhar desse homem é capaz de cortar uma garganta.

Alex - Eu fiquei sabendo de uma explosão no cais, isso foi obra sua não é? Você gosta de fazer as coisas rápido mesmo não é ?

Gary - É, eu não tenho os disturbios mentais que você tem.

Alex , codnome "The Beast" é o membro mais selvagem do círculo, ele vai direto aos seus alvos e gosta de faze-los sofrer, é conhecido por sua insanidade, e muitos acabam o temendo, e é o assassino com o maior cache do grupo, pois é sempre contratado por chefões do crime.

Alex - Bem, vamos nessa, está na hora da reunião.

Alex guarda sua faca de bolso e adentra a um auditório, Gary e mais outras pessoas entram em seguida, alguns minutos depois a sala está trancada e uma voz começa a sair do sistema de home theater da sala.

Mr, X - Bom dia meus amigos, tivemos mais uma semana de serviços bem cumpridos, grato a todos vocês pelo exelente trabalho.

Todos - Foi só nosso dever Mr'X

Mr'X é o chefe do Círculo, ninguém nunca viu o seu rosto, quem foi chamado para sua sala, nunca mais voltou, pois havia cometido alguma falha muito grave e é assim que O Círculo se mantém.

Mr'X - Pois bem, temos uma nova leva de pedidos para esse mes, então vamos manter o bom trabalho, felizmente esse mes não há ninguém para ser chamado para minha sala, então seus novos serviços estarão em suas mesas assim que vocês deixarem essa sala, se recusarem o pedido, passem para outro, mas não o deixem sem ser atendido. Não ousem quebrar esse círculo perfeito que é estabelecido por decadas.

Todos - Sim Senhor!

Todos saem da sala e vão para suas mesas, Gary pega o envelope conténdo as informações sobre a próxima vitima, é quando uma amiga chega perto dele.

Tabatha - Droga, outro traficante... o que você pegou agora Gary?

Gary - Uma dona de uma empresa de software, um funcionário foi demitido e quer vingança, essa futilidade que cerca o nosso mundo.

Tabatha, codnome "Fearless" é uma pessoa que está sempre sorrindo, não importa a situação que ela passe, assim sendo é impossível saber o que ela trama, alem de ser a mais bela de todos os membros do Círculo, usa sua beleza e seu sorriso para se aproximar dos alvos.

Tabatha - Humm, isso parece ser interessante, pelo menos é uma varidedade né? Afinal só temos recebendo pedidos de traficantes rivais, estamos fazendo o trabalho da polícia nessa cidade.

Gary - É verdade, só você para ter uma conversa um pouco mais inteligente nesse grupo, bem , eu não tenho nada pra fazer ainda, vamos almoçar?

Tabatha - Mas é claro, você ainda pergunta?

Gary e Tabatha mantém uma amizade extensa, ambos já salvaram a vida do outro diversas vezes em missões em conjunto, os dois se dirigem ao restaurante mais próximo e então depois de escolherem seus pratos, os dois começam a conversar.

Gary - Tab... eu transei com a filha do dono do apartamento.

Tabatha - Hááá Pedófilo!!! hahaha, desculpa, não podia deixar passar, mas e ai.

Gary - Acabei sonhando com ela de novo.

Tabatha - Alguma coisa diferente?

Gary - Não.. exatamente a mesma coisa, eu não vejo o rosto dela e só vejo a hora que ela me entrega o pacote e depois o momento em que ela está nos meus braços morrendo.

Tabatha - Tá, se continuar assim eu acabo perdendo o apetite, alem de você já ter me contado esse pesadelo diversas vezes, mas então, você não tem nenhuma pista ainda de quem possa ser ?

Gary - Não... ainda não, já estou nesse grupo a 5 anos e até agora nada, o Akira tenta, mas nunca consegue nada de valor.

Tabatha - Eu entendo, eu também não consigo descobrir nada, eu sei que isso está te consumindo, e pode acabar te destruindo como aconteceu comigo.

Gary apenas se mantém em silencio e a refeição dos dois chega.

Gary então levanta o rosto e esboça um pequeno sorriso.

Gary - Pode deixar que um dia eu vou descobrir quem a matou, e vou tirar nós dois desse inferno.


Continua ....

Introdução

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Olá a todos.

Esse blog foi criado para poder publicar uma história que eu escrevi a uns 8 anos atrás.


O Círculo é uma história ficticia de suspense e ação, com pitadas de romance, com linguagem violenta e situações tensas.

Em uma sinópse rápida, em uma cidade fictícia chamada Summer Town nos E.U.A, há um grupo de assassinos de aluguel, chamado de "O Círculo", nele se destaca o membro conhecido como o "Camaleão", cujo nome verdadeiro é Gary Allen.

Gary é conhecido por sua frieza para com todos, e leva uma vida sombria nos suburbios da cidade, onde tem um apartamento alugado, e é vizinho de um alcoolotra e sua filha adolescente que sofre com a ausencia do pai se afundando nas drogas.

Gary recebe a missão de assassinar Diana Albert, dona de uma empresa de software.

Mas nossa história começa na verdade a alguns dias atrás....