terça-feira, 13 de julho de 2010

Episódio 4 - Revelações

Mais um dia se passa, e Tabatha está seguindo em direção ao seu novo alvo, um vereador da cidade que fez denúncias sobre outro.

Ao chegar ao gabinete do vereador, Tabatha se senta e começa a conversar com o político:

Tabatha - Pois bem senhor Louis, eu tenho aqui um projeto sobre o aumento da força policial da cidade que foi passado por mim pelo delegado.

Louis - Muito bem, nossa cidade precisa mesmo de aumento policial, porém você sabe que a verba aqui é curta.

Tabatha se inclina perante o vereador, mostrando o seu largo decote e provocando-o:

Tabatha - Ah, mas um político tão honesto como você não pode deixar a cidade a mercê de criminosos né?

Louis - É sim... você tem toda razão! Bem.. acho que o meu gabinete é muito perigoso para ter essa conversa.

Tabatha - Sim eu concordo, eu fiquei sabendo que você foi ameaçado de morte não é ?

Louis - Boato da mídia, está tudo bem aqui na camara.

Tabatha sai primeiro pelo mesmo local que entrou e espera a dois quarteirões da camara de veradores, lá o político a busca e dois se dirigem a um motel completamente isolado quase nos limites da cidade.

Tabatha - Ah... seu verador danado!

Louis - Tudo pela causa da segurança da cidade.

Tabatha - Ou simplesmente pelo seu prazer não é? Mas não tem problema, vamos lá!

Os dois então entram no motel e começam a transar, Tabatha mantém seu sorriso incessante, e o verador se anima cada vez mais com isso, Tabatha então coloca as pernas no rosto do senador e começa a sufoca-lo.

Louis - Eu... não .... consigo.... respirar....

Tabatha - Ha ha ha ha , que delicia!

O vereador então para de se debater, e Tabatha sai de cima do corpo do mesmo, o veste e sai, uma vez que a conta do motel já estava paga, ela simplesmente pega o corpo do vereador e finge que ele está abraçado com ela , ela pega o carro do vereador e o leva até uma costeira, e arremessa o carro lá de cima, e faz tudo isso sem tirar o sorriso do rosto.

Coincidentemente, Alex vinha na direção oposta e ve Tabatha no meio da estrada e lhe oferece uma carona.

Alex - Ei, entra ai no carro.

Tabatha entra, já que não consegue mudar a sua expressão, ela não demostra o medo incrível que está de Alex, mas ele já está acostumado com a expressão da assassina, e já acostumado com o medo que todos sentem dele.

Alex - E então... aonde você vai ficar?

Tabatha - Me deixa no centro da cidade, de lá eu posso ir pra casa normalmente.

Alex - Eu não tenho motivos para lhe atacar Tabatha, não ha com o que se preocupar ou temer.

Tabatha - Eu não tenho medo de você Alex.

Alex - Não minta pra mim, eu sei que você sorri o tempo todo, mas na verdade está com medo, que tem nojo de mim e que detesta quase todo mundo, eu sei o que houve com você no passado.

Tabatha - Mesmo que você saiba... não é da sua conta.

Alex - Digamos que eu gosto de saber com quem me envolvo, e eu sei que seus pais foram mortos por um sádico como eu, e você matou o cara e pegou essa expressão após ve-lo matando seus pais sem tirar um sorriso do rosto, o Gary não é o unico que tem informante no grupo sabia?

Tabatha - Tá... e dai? Continuo perguntando o que isso lhe interessa.

Alex - Em nada, ja chegamos.

Tabatha desce do carro, e seu sorriso passa a ser bem mais sincero como se fosse um alívio.

Alex - Te vejo por ai.

Enquanto Tabatha chega ao centro da cidade, Sarah está no alto de um terraço com um rifle de precisão mirando para algum lugar esperando seu proximo alvo.

Logo que o seu alvo, um policial corrupto, sai de um restaurante ela dispara sem piedade em direção a cabeça do homem, que tem a mesma quase estourada.

Tabatha está passando e simplesmente olha para cima, sabendo que se tratava da "Leoa" e apenas segue o seu caminho.

Gary está andando pelo edificio da KNS e ve a noticia na televisão na lanchonete do prédio.

Gary - Isso é obra da Sarah. Pensa ele enquanto caminha até sua sala.

Ao chegar ele é surpreendido pela chefe.

Diana - Estava lanchando Allen?

Gary - Fui buscar uns documentos para avaliar e parei para fazer um pequeno lanche.

Diana - Tudo bem, sem problemas eu sai e não te vi aqui e decidi ficar esperando.

Gary - Sim senhora.

Diana - Pare de me chamar de senhora... não sou tão velha assim.

Gary - Então como eu lhe chamo?

Diana - Pode me chamar de Diana mesmo, só não deixe ninguém saber disso.

Gary se mantém em silencio, e começa a fazer seu trabalho, quando chega o fim do expediente ele se despede de sua chefe.

Gary - Senhorita...er.. Diana, eu vou indo, já terminei o meu serviço.

Diana - Sim, amanha iremos ficar até um pouco depois do expediente.

Gary - Sem problema.

Quando Gary desce do prédio e pega sua moto, uma fumaça empregina o lugar, é Alex que está no canto fumando um cigarro.

Gary - Você gosta mesmo de se esconder.

Alex - Eu gosto de ambientes escuros, tal como você antigamente.

Gary - Não enche, o que você veio fazer aqui?

Alex - Só estava passando por aqui e vim fazer uma visitinha, vai ter um show de uma banda a muito boa a algumas quadras daqui, vamos ?

Gary - Não, eu tenho trabalho amanha, e alem do que mais, você não é a melhor compania que se tem.

Alex - Ahhh para com esse drama, eu sou um amor de pessoa, só tenho gosto de curtir a fundo as coisas que faço.

Gary - Como tentar me matar e matar o baterista de nossa banda?

Alex - É, por ai... ele não colaborava direito, e você sabe, eu tenho minha própria maneira de resolver as coisas, você apenas se intrometeu, não tenho nada contra você.

Gary - E quanto o que o seu pai fez com os pais de Tabatha?

Alex - Eu não tenho nada a ver com isso, meu pai sempre foi perturbado mentalmente, ele matou minha mãe e meu irmão, ele tinha sede de sangue, e eu herdei isso dele, a diferença é que ele matava por prazer e eu mato porque é minha profissão.

Gary - Acredite, Tabatha vai saber disso um dia, e quando ela souber, nem você irá escapar dela, pois você não vai saber o que ela planeja.

Alex - Não é apenas a expressão de uma pessoa que denuncia o que ela pensa caro amigo, bem... Está na minha hora, te vejo por ai e a propósito, você está demorando mais com essa missão do que o normal hein ? Todo mundo já pegou a segunda missão e você ainda está na primeira.

Gary - O tempo que eu levo para cumprir minhas missões é problema meu, nunca passei do prazo, portanto vá a merda.

Alex apenas ri e pega sua moto e vai embora, Gary faz o mesmo.

Algumas horas depois de chegar em casa, o telefone toca e é Tabatha.

Gary - Sim Tab.

Tabatha - Gary, você pode me encontrar na beira da praia?

Gary - Sim... estou indo para ai.

Ao chegar, Gary ve a amiga sentada olhando para o mar, e surpreendentemente, sem que ela esteja sorrindo.

Gary - Tabatha??? O que está acontecendo !?!?

Tabatha abraça o amigo e começa a contar o que acontece.

Tabatha - Gary.. eu não aguento mais, eu precisava tirar aquela carcaça! Eu sou muito fraca, eu não tenho capacidade de atacar o Alex!

Gary - Você sabia??

Tabatha - Sim... eu sabia que era o pai do Alex, eu peguei uma carona com ele, e ele conseguiu perceber que eu estava com medo, mesmo comigo sorrindo o tempo todo, ele é um monstro, tal como o pai dele.

Gary - E o que você planeja fazer agora? você sabe que ninguém pode deixar o círculo.

Tabatha - Eu sei, e eu não vou sair... só não sei se vou conseguir matar o Alex, ou arrancar qualquer coisa sobre o seu passado também.

Gary - Você já ajudou bastante, não precisa se preocupar com isso, você é a unica amiga que eu tenho nesse grupo, portanto me mostre aquele belo sorriso de sempre.

Tabatha consegue recuperar sua expressão normal e beija Gary.


Continua....

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